10 empregos do futuro que ainda não têm profissionais preparados
1. Detetive de dados
Atualmente, estamos coletando uma quantidade enorme de informação que não é analisada. Um detetive de dados será o profissional responsável por “chafurdar” nessas bases e gerar questionamento dos problemas comerciais de diferentes negócios e respostas a eles.
Quem exercer a função deve ser curioso, implacável e resiliente para enfrentar uma quantidade de conhecimento nunca antes encarada por outras pessoas. O candidato ideal também deverá ter conhecimentos nas áreas de Ciência de Dados, Estatística e Direito.
2. Facilitador de TI pessoal
Hoje, o “cardápio” de funcionalidades que os programas e aplicativos oferecem é imensa, mas nem sempre atendem exatamente a nossas demandas. Quem nunca instalou diversos aplicativos de agenda no celular até encontrar um que fosse mais adequado?
O facilitador de Tecnologia da Informação (TI) será o funcionário responsável por montar um ambiente de trabalho digital ideal para pessoas e empresas. Esse profissional deve ser capaz de identificar e entender as demandas do cliente, além de encontrar as melhores funcionalidades para atendê-las. Experiência anterior e formação em TI serão desejáveis.
3. Diretor de negociações éticas
Cada vez mais as corporações estão preocupadas com o compromisso ético dos seus negócios. Pressionados por clientes e acionistas que não admitem mais empresas que violem direitos humanos e sem compromisso ambiental, será necessário um profissional capaz de supervisionar esses aspectos.
Para atuar como diretor de negociações éticas, o candidato ideal deverá ter formação em Direito, Administração de Empresas ou Filosofia, capacidade diplomática e visão de negócios. Ele será membro do comitê de ética e responsável por garantir que a empresa atenda às exigências de seus stakeholders.
4. Gerente de negócios de inteligência artificial (IA)
Conforme a inteligência artificial avança, novas empresas surgirão no setor e necessitarão de um colaborador capaz de criar e gerenciar um modelo de vendas para esses produtos.
O gerente de negócios de IA será responsável por criar valor e organizar as equipes de desenvolvimento de produtos, vendas, marketing e outros parceiros. Será necessário experiência na área, talento para negócios e formação em Administração.
5. Mestre de computação na borda
A computação de borda — intimamente ligada à Internet das Coisas (IoT) —, é feita na região mais próxima à geração de dados possível, com capacidade de processamento, análise e armazenamento quase em tempo real. Com o avanço dessa área, cada vez mais será necessário um colaborador capaz de executar essas funções cotidianamente.
Além de formação em Ciências de Dados, quem atuar nesse setor terá que conhecer a fundo o segmento de atuação da empresa. Afinidade e conhecimento com novos campos, como o da IoT, será um diferencial para os candidatos.
6. Técnico de saúde a distância
O avanço da IA também chegará à área da saúde. Com auxílio de supercomputadores, diagnósticos e tratamentos não serão mais atividades exclusivas para médicos. No futuro, com auxílio de superalgoritmos, bastará um técnico capaz de prescrever medicamentos e avaliar pacientes.
Ainda assim, será necessária alguma qualificação superior na Saúde, como Farmácia ou Enfermagem, bem como conhecimentos suficientes de informática. Também será desejável pessoas com habilidades interpessoais fortes para atender bem os pacientes.
7. Analista de cidades inteligentes
Em breve, com o avanço da Internet das Coisas, todas as cidades terão um fluxo enorme de conteúdo digital para gerir, indo desde informações sobre os cidadãos — como número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou o cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS) — até dados de tráfego, criminalidade ou poluição.
Por isso, serão necessários analistas qualificados para controlar toda essa informação. Engenheiros de dados serão particularmente requisitados para a função, principalmente aqueles com boas habilidades em manutenção de circuitos.
8. Diretor de portfólio genômico
Cada vez mais nossa capacidade de manipular o código genético para criar produtos biotecnológicos avança e, com isso, surgirá a necessidade de um profissional capaz de manejar todo o portfólio genômico das empresas desse segmento.
Com uma formação sólida em Genética e Biologia, além de um “olho aguçado” para o mercado, esses servidores deverão elaborar estratégias para criar um banco de material genético competitivo e interessante no mercado de Biotecnologia.
9. Gestor de equipes mistas humano-máquina
A automação veio para ficar. Com o aumento do número de robôs atuando nos mais distintos setores da economia, é comum que haja equipes de trabalhadores humanos e máquinas trabalhando em conjunto.
Também não será raro que surjam problemas e disputas entre profissionais com demandas tão distintas e, por isso, alguém capaz de liderar essas equipes será, não só desejável, como necessário. Um profissional dessa função deverá ter formação em Psicologia e especialização em interações entre humanos e robôs.
10. Alfaiate digital
Com o aumento da demanda do comércio digital, novas profissões no setor de atendimento ao cliente também surgirão. Uma delas é o alfaiate digital, colaborador capaz de atender e elaborar uma vestimenta com o caimento perfeito para os clientes — tudo isso a distância.
Esse profissional deverá ter uma formação na área de moda e costura, além de ser capaz de operar dispositivos como pulseiras inteligentes para tirar medidas e coletar outras informações necessárias de maneira remota.
Houve uma época na qual as pessoas temiam que a tecnologia “roubasse” os empregos. Hoje, com todos os novos avanços, já aprendemos que ela pode criar novas oportunidades e, até mesmo, carreiras antes inimagináveis.
De fato, o trabalho nunca vai desaparecer, mas ele muda de muitas maneiras. Conheça dez carreiras do futuro que são tão novas que ainda não têm nem mesmo profissionais preparados para trabalhar nelas.
O mercado de trabalho nunca foi estático. Há 10 anos nunca pensaríamos que carreiras como youtuber ou gamer profissional fossem possíveis e tão atrativas. Porém, tarefas como ascensorista praticamente não existem mais.