Fábrica de Absorventes Inaugurada em Unidade Prisional de Ponta Grossa
Fábrica de Absorventes Inaugurada em Unidade Prisional
A Polícia Penal do Paraná (PPPR), em colaboração com o Conselho da Comunidade e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), inaugurou uma fábrica de absorventes na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa. Este projeto inovador tem como objetivo fornecer absorventes higiênicos para todas as mulheres privadas de liberdade no estado, atendendo a uma necessidade essencial de saúde e dignidade.
Capacitação e Remição de Pena
Quatro apenadas foram qualificadas profissionalmente para trabalhar na produção dos absorventes, recebendo um pecúlio do Fundo Penitenciário do Paraná e remição de pena. Este processo permite que, a cada três dias de trabalho, um dia seja reduzido de sua pena a ser cumprida, incentivando a ressocialização e oferecendo uma oportunidade de capacitação profissional.
Produção e Expansão do Projeto
A expectativa é que a fábrica produza cerca de 1.200 absorventes por mês. Além de atender as mulheres encarceradas, a expansão futura da produção visa beneficiar comunidades vulneráveis, ampliando o impacto social do projeto. A iniciativa recebeu apoio do Conselho da Comunidade, que forneceu a máquina e os insumos necessários para a fabricação dos absorventes.
Parcerias Interinstitucionais
O projeto é um exemplo notável de cooperação interinstitucional. O diretor da Regional Administrativa de Ponta Grossa, William Ribas, destacou a importância dessa colaboração para causas sociais, afirmando o compromisso em melhorar as condições de vida das apenadas e contribuir para uma sociedade mais justa.
Impacto na Saúde e Dignidade
Jean Fogaça, diretor da Cadeia Pública Hildebrando de Souza, enfatizou que a instalação da fábrica representa um avanço significativo na promoção da saúde e dignidade das custodiadas. Além de fornecer um item essencial, o projeto oferece uma oportunidade de capacitação e ressocialização para as mulheres encarceradas.
Iniciativa e Voluntariado
Isabella Danesi, ex-aluna da UEPG e voluntária do projeto, idealizou a fábrica com o objetivo de garantir que as mulheres encarceradas tenham acesso a produtos essenciais para sua saúde e bem-estar. Este passo significativo promove a igualdade e a justiça social dentro do sistema prisional do Paraná.
Apoio Acadêmico e Social
A Universidade Estadual de Ponta Grossa apresentou o projeto de extensão para a Fundação Araucária, que liberou a verba necessária para o pagamento dos extensionistas envolvidos. Rauli Gross, chefe do gabinete da Reitoria da UEPG, destacou o empenho da instituição em aplicar o conhecimento acadêmico em projetos com impacto social, contribuindo diretamente para a melhoria das condições de vida das mulheres no sistema prisional e fornecendo uma experiência prática valiosa para os estudantes.
Conclusão
A inauguração da fábrica de absorventes na unidade prisional de Ponta Grossa é um marco importante na promoção da saúde, dignidade e ressocialização das mulheres encarceradas. Este projeto demonstra o poder da colaboração interinstitucional e o compromisso com a justiça social, criando um impacto positivo duradouro na vida das apenadas e nas comunidades vulneráveis.
Fábrica de Absorventes Inaugurada em Unidade Prisional
Qual é o objetivo da fábrica de absorventes na unidade prisional de Ponta Grossa? O objetivo é fornecer absorventes higiênicos para todas as mulheres privadas de liberdade no estado do Paraná, promovendo saúde e dignidade.
Quantas apenadas foram qualificadas para trabalhar na fábrica? Quatro apenadas foram qualificadas profissionalmente para atuar na produção dos absorventes.
Como o trabalho na fábrica impacta a pena das apenadas? As apenadas recebem remição de pena, onde a cada três dias de trabalho, um dia é reduzido da pena a ser cumprida.
Qual é a produção estimada de absorventes por mês? A produção estimada é de aproximadamente 1.200 absorventes por mês.
Quem forneceu a máquina e os insumos para a fabricação dos absorventes? O Conselho da Comunidade contribuiu com a máquina e os insumos necessários para a fabricação dos absorventes.
A produção da fábrica beneficiará outras comunidades? Sim, com a expansão futura da produção, comunidades vulneráveis também serão beneficiadas.