Na noite de segunda-feira, 16 de dezembro de 2024, um vigilante idoso foi brutalmente agredido por um morador de rua nas proximidades da Catedral de Maringá. O incidente ocorreu por volta das 21h, quando a vítima realizava sua rotina de patrulha na região central da cidade.
De acordo com testemunhas, o agressor, conhecido na área por atuar como cuidador de carros, abordou o vigilante de forma agressiva, resultando em uma violenta altercação. Operários que trabalhavam em uma obra próxima ouviram os gritos de socorro e rapidamente intervieram, conseguindo afastar o agressor e prestar os primeiros socorros à vítima.
O vigilante, cuja identidade não foi divulgada, sofreu ferimentos graves e foi imediatamente encaminhado ao Hospital Universitário de Maringá, onde permanece internado em estado crítico. A equipe médica informou que ele passou por cirurgia e está sob observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O agressor foi detido pela Polícia Militar ainda no local do crime e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Maringá. Em depoimento, ele alegou que a agressão ocorreu após um desentendimento com o vigilante, mas não forneceu detalhes concretos sobre o motivo da disputa. A Prefeitura de Maringá esclareceu que o detido não possui vínculo empregatício com a administração municipal ou com as obras do Eixo Monumental, contrariando rumores iniciais.
Este incidente levanta preocupações sobre a segurança na região central de Maringá, especialmente nas imediações de pontos turísticos como a Catedral. Moradores e comerciantes locais têm manifestado inquietação com a presença de indivíduos em situação de rua e solicitam medidas mais eficazes por parte das autoridades para garantir a segurança pública.
A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar as circunstâncias do crime e avaliar se houve premeditação ou outros fatores envolvidos. O agressor permanece sob custódia, aguardando audiência de custódia para determinação de medidas judiciais cabíveis.
A comunidade maringaense aguarda atualizações sobre o estado de saúde do vigilante e reforça a necessidade de ações integradas entre órgãos públicos e sociedade civil para enfrentar questões de segurança e assistência social na cidade.