Como a meditação atua no cérebro
Cientistas descobriram que a meditação ativa uma rede de regiões do cérebro que inclui a ínsula (associada à compaixão, empatia e autoconsciência), o putâmen (aprendizagem) e porções do córtex cingulado anterior (regulação do sangue).
Além de agir na pressão arterial e na frequência cardíaca, a meditação atua no córtex pré-frontal (o centro das habilidades de raciocínio de alto nível, como planejamento, tomada de decisão e moderação do comportamento social).
A prática também pode contribuir para mudanças a longo prazo, isso porque ela atua sobre a plasticidade cerebral. Estudos e testes neuropsicológicos já demonstraram que, quanto maior o tempo de prática de meditação, maior a capacidade de atenção.
Inclusive, algumas pesquisas verificaram que meditadores budistas experientes tinham
respostas cerebrais que indicavam maior concentração que as pessoas que praticavam com menos frequência. Isso comprova que, quanto maior o tempo de prática, menor o esforço exigido para manter o foco.
A meditação é um exercício de conexão do corpo e da mente. Em momentos de maior ansiedade e introspecção, como é o caso do isolamento social, essa prática é essencial para o bem-estar emocional e físico e pode ser feita a qualquer momento, em qualquer lugar.