Ginecologista de Maringá Condenado a 35 Anos de Prisão
Ginecologista de Maringá Condenado a 35 Anos de Prisão
O ginecologista Felipe de Sá, de 40 anos, foi condenado a uma pena de 35 anos, um mês e nove dias em regime fechado após ser acusado de abusar sexualmente de 38 mulheres, incluindo ex-pacientes e ex-alunas. A sentença foi expedida no último dia 30 de agosto pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que julgou o médico por violação sexual mediante fraude. O caso tem gerado grande repercussão na cidade de Maringá e em todo o estado do Paraná.
Detalhes da Condenação
O médico foi julgado por 13 crimes de violação sexual, todos cometidos mediante fraude. O total da pena imposta ao ginecologista reflete a gravidade dos crimes e o impacto profundo nas vidas das vítimas, que relataram abusos cometidos durante consultas médicas e aulas. O julgamento ocorreu em segredo de Justiça, e a decisão final não foi detalhada pela assessoria de comunicação do TJ-PR devido ao caráter sigiloso do processo.
Indenizações e Reações das Vítimas
Além da pena de prisão, Felipe de Sá foi condenado a pagar uma indenização de R$ 15 mil a cada uma das 38 vítimas, totalizando R$ 570 mil. As vítimas, muitas delas ainda impactadas pelos traumas dos abusos sofridos, esperam que a condenação sirva como um alerta e promova um ambiente mais seguro para as mulheres que buscam cuidados médicos.
Defesa e Recurso
A defesa do ginecologista afirmou que irá recorrer da decisão, questionando a sentença do TJ-PR. O advogado de defesa alegou que estão analisando os fundamentos do julgamento e que, em breve, entrarão com um recurso de apelação no Tribunal de Justiça do Paraná. Desde que foi preso em junho do ano anterior, Felipe de Sá estava em liberdade monitorada por tornozeleira eletrônica desde dezembro.
Impacto na Comunidade e Reflexão
O caso gerou discussões sobre a responsabilidade dos profissionais de saúde e a necessidade de reforçar as medidas de proteção às mulheres em ambientes médicos. A condenação de Felipe de Sá trouxe à tona o debate sobre o combate à violência contra mulheres e a importância de denunciar abusos.