Mãe de Vítima do Maníaco da Torre de Maringá Clama por Justiça

O Último Julgamento do Maníaco da Torre de Maringá

Mãe de Vítima do Maníaco da Torre de Maringá Clama por Justiça
O caso de Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como o Maníaco da Torre de Maringá, chegou a seu último capítulo judicial nesta terça-feira. O homem, já condenado em cinco outros julgamentos, enfrenta agora o júri popular pela morte de Ariele Natália da Silva, de 24 anos. Ariele foi assassinada em fevereiro de 2015, com seu corpo encontrado no mês seguinte. Este julgamento é uma busca final por justiça para as vítimas e suas famílias, que viveram anos de angústia e sofrimento.

O Relato da Mãe de Ariele

Maria Aparecida Bandeira, mãe de Ariele, acompanhou o julgamento de perto, esperançosa de que a justiça finalmente prevaleça. Ela, uma fiel da renovação carismática católica, confia que a justiça divina será feita, apesar das limitações financeiras e sociais que sua família enfrenta. Segundo Maria, “a justiça melhor é a de Deus, essa sim que não falha, porque nós às vezes não temos lei aqui nessa terra, porque a gente não tem dinheiro, a gente é pobre.”

Acusações e Defesas

O promotor de Justiça, Júlio César Silva, apresentou provas contundentes contra Roneys, incluindo a confissão detalhada do acusado e a reconstituição do crime. “Nós temos evidências, além da confissão do Roneys, nós temos reconstituição do crime, os pertences da vítima que foram encontrados,” afirmou Silva. A promotoria está confiante de que os elementos apresentados são suficientes para garantir a condenação de Roneys.

Por outro lado, a defesa, representada pela advogada Josiane Monteiro, contesta a materialidade das provas. A advogada argumenta que há inconsistências nas acusações, como a mudança na causa da morte de Ariele de asfixia para ferimento por arma branca. Monteiro também destacou que outro suspeito, um morador de Sarandi, foi inicialmente investigado pelo crime. “Nós vamos pedir a absolvição do Roneys por falta de materialidade,” declarou a advogada.

A Busca por Justiça

Para as famílias das vítimas, este julgamento é mais do que uma busca por justiça legal; é uma oportunidade de fechamento e paz após anos de dor. A condenação de Roneys representa não apenas a punição de um criminoso, mas também a validação das vidas perdidas e o sofrimento suportado.

Conclusão

O julgamento do Maníaco da Torre de Maringá é um marco na história criminal da cidade. Representa a luta incessante das famílias das vítimas por justiça e a esperança de que, finalmente, o responsável pague por seus crimes. Enquanto a justiça divina é a esperança de muitos, a justiça terrena busca trazer um senso de fechamento e segurança à comunidade. O veredicto deste último julgamento será aguardado com ansiedade por todos os envolvidos.


Mãe de Vítima do Maníaco da Torre de Maringá Clama por Justiça

Quem é o Maníaco da Torre de Maringá? Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como o Maníaco da Torre, é um serial killer condenado por múltiplos homicídios em Maringá.

Quantos julgamentos Roneys já enfrentou? Este é o sexto e último julgamento de Roneys, com penas acumuladas que ultrapassam 100 anos de prisão.

Quem foi a última vítima de Roneys? A última vítima foi Ariele Natália da Silva, de 24 anos, morta em fevereiro de 2015.

Quais são as provas contra Roneys? As provas incluem uma confissão detalhada, reconstituição do crime e pertences da vítima encontrados com ele.

O que a defesa alega? A defesa alega falta de materialidade nas provas, destacando inconsistências nas acusações e investigações.

O que espera a mãe de Ariele? Maria Aparecida Bandeira, mãe de Ariele, espera por justiça divina e acredita que Roneys não viverá mais solto.