Parece, mas não é: entenda a diferença entre pele seca e pele desidratada.
Os cuidados com cada uma dessas condições são distintos e imprescindíveis para uma pele saudável e viçosa. Aprenda a identificar as diferenças
“Seco” e “desidratado” são termos, muitas vezes, usados como sinônimos. Mas, acredite se quiser: quando se trata de pele, eles são bem diferentes.
A primeira distinção é que a pele seca é uma manifestação genética, enquanto a desidratação é um estado reversível. “A pele pode ser classificada de quatro formas: normal, lipídica ou oleosa, mista ou combinada e alípica ou seca. A pele seca, então, é um biotipo cutâneo”, explica Cecília Matos, esteticista naturopata pioneira em estética natural, orgânica e vegana.
Segundo Paula Copas, médica dermatologista e consultora da TheraSkin, denomina-se seca a pele que possui alteração na produção de sebo (em termos quantitativos ou qualitativos). “Essa característica é determinada geneticamente, por envelhecimento ou por alteração hormonal e acompanha a pessoa durante toda a sua vida”, afirma.
Já a desidratação consiste na falta de água nas camadas superficiais da pele, conferindo-lhe um aspecto de ressecamento. Por ter causas comportamentais e ambientais, é um problema solucionável.
Ambas as situações têm alguns sintomas comuns. Paula conta que coceira, vermelhidão e perda de elasticidade e brilho não ajudam a distinguir uma questão da outra, porque podem aparecer nos dois casos.
Por Isadora Pacello
revista Marie Claire